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Segunda parcela do 13º: saiba como aproveitá-la da melhor forma

O avanço do ano sinaliza o pagamento da segunda parcela do 13º salário, marcado para novembro. Quer você esteja com as contas no azul, quer no vermelho, é uma boa ocasião para já ir pensando no melhor uso a fazer desse dinheiro, seja para as férias e as compras de fim de ano, seja para montar uma reserva de emergência ou para começar a investir, se estiver sobrando.

Esse dinheiro também pode ser reservado para as despesas adicionais que costumam vir no início do ano, como material e matrícula escolar, IPTU e IPVA.

Mas, caso você tenha dívidas em atraso, o melhor a fazer é usar essa entrada extra para traçar uma boa estratégia de quitação, que permita reorganizar o seu orçamento, aliviando o pagamento de juros e dando aquele up na sua saúde financeira para 2025.

No artigo de hoje, a Crediativos traz algumas dicas de como usar esse dinheiro de forma inteligente para sair do vermelho e começar o ano novo com as finanças mais equilibradas.

O que é o 13º salário?

O 13º salário é um direito garantido a todos os trabalhadores brasileiros que atuam sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Também conhecido como gratificação natalina, ele é uma espécie de bônus anual que representa uma remuneração extra para o trabalhador.

Instituído no Brasil em 1962, o 13º salário surgiu como uma forma de garantir um alívio financeiro aos trabalhadores no final do ano, contribuindo para que eles pudessem arcar com as despesas típicas desse período, como compras de Natal, impostos do início do ano seguinte (IPTU, IPVA) e outras obrigações.

Geralmente pago em duas parcelais, seu valor corresponde a 1/12 da remuneração mensal recebida pelo trabalhador ao longo do ano. Em outras palavras, a cada mês trabalhado, o empregado tem direito a receber mais 1/12 do seu salário.

Para quem trabalhou o ano inteiro na mesma empresa, o 13º salário será igual ao valor de um salário mensal completo. O cálculo é proporcional ao tempo de serviço prestado. Por exemplo, se um empregado trabalhou apenas seis meses durante o ano, ele terá direito a 6/12 do salário.

O que é a primeira parcela do 13º salário e como ela funciona?

A primeira parcela do 13º salário é o adiantamento de metade do valor total a que o trabalhador tem direito anualmente. Ela deve ser paga entre 1º de fevereiro e 30 de novembro de cada ano. Ou quando o trabalhador entra em férias, se essa for sua opção.

Essa primeira parcela corresponde a 50% do total do 13º salário. Para calcular esse valor deve-se considerar o salário bruto e dividir por 12 (os meses do ano). Em seguida, multiplica-se esse valor pelo número de meses trabalhados no ano. O resultado é dividido por 2 para chegar ao valor da primeira parcela.

O adiantamento da primeira parcela pode vir a calhar para as despesas do fim do ano, como compras de Natal e viagens de férias, por exemplo.

Já a segunda parcela do 13º salário deve ser paga até dia 20 de dezembro. Mas atenção: essa parcela vai ser menor que a primeira, porque sobre ela recaem os descontos de INSS e de imposto de renda, calculados com base no valor total do salário.

Qual a importância de planejar o uso do 13º salário?

Não há dúvidas de que o 13º salário é uma oportunidade única para muitos trabalhadores organizarem suas finanças e darem um passo em direção à estabilidade financeira. Mas, como diz o velho ditado, “dinheiro na mão é vendaval”, certo? E todos nós, em algum momento da vida, já experimentamos essa verdade na prática. Sem um planejamento adequado, qualquer entrada extra pode facilmente se dissipar.

Planejar o uso do 13º salário é essencial para evitar gastos impulsivos e garantir que esse recurso seja utilizado de forma estratégica. Quando se tem um plano, é possível priorizar despesas, investir em necessidades reais e até mesmo aproveitar para quitar dívidas, gerando alívio financeiro e melhorando sua saúde financeira no longo prazo.

Por que usar a primeira parcela do 13º para negociar dívidas?

Se você tem dívidas, o 13º salário pode ser uma excelente oportunidade para quitá-las ou negociá-las a fim de aliviar a pressão financeira e melhorar seu acesso ao crédito. Imagine o sossego que seria se livrar daquele pensamento repetitivo sobre as contas a pagar e a forma de fazê-las caber em seu orçamento…

Veja a seguir por que essa decisão pode ser a chave para uma vida financeira mais saudável:

– Redução de juros e encargos

Uma das principais vantagens de usar a primeira parcela do 13º salário para quitar ou renegociar dívidas é a redução dos juros e encargos. Dívidas como as de cartão de crédito ou cheque especial têm juros altíssimos, que podem transformar uma pequena dívida em uma bola de neve. Ao usar o 13º para pagar dívidas, você pode economizar uma quantia significativa em juros, liberando seu orçamento para outras despesas.

– Melhor poder de negociação

Quando você tem dinheiro em mãos, fica em posição melhor para negociar com credores. Muitas vezes, ao propor um pagamento à vista ou de uma parcela significativa da dívida, os credores estão dispostos a oferecer descontos ou condições mais favoráveis. Isso ocorre porque as empresas preferem receber uma parte do que você deve em vez de correr o risco de não receber nada.

– Liberação de crédito futuro

Ao quitar ou reduzir suas dívidas, você também libera crédito para o futuro. Se você está planejando fazer um grande investimento, como a compra de um imóvel ou veículo, ou precisa de crédito para qualquer outra finalidade, estar com o nome limpo e sem dívidas em aberto aumenta suas chances de aprovação e pode garantir melhores condições de financiamento.

– Planejamento para o Ano Novo

Começar o ano com dívidas pendentes pode comprometer todo o seu planejamento financeiro para os meses seguintes. Ao usar o 13º salário para renegociar ou quitar dívidas, você pode começar o ano com o pé direito, sem preocupações financeiras pesando no seu orçamento. Isso permite que você planeje suas finanças de forma mais equilibrada e com metas claras para o novo ano.

Quais dívidas priorizar em um plano de quitação?

Se a sua prudente opção para o adiantamento do 13º for o pagamento de dívidas, dê prioridade às de valor mais alto ou de juros mais pesados – ou com as duas situações ao mesmo tempo. Faça uma lista de todas as pendências, incluindo o valor total de cada dívida, o tipo de dívida e a taxa de juros que incide sobre ela.

Dívidas de cartão de crédito e cheque especial, por exemplo, costumam ter os juros mais altos do mercado. Priorize o pagamento dessas dívidas, pois, além de consumirem grande parte do seu orçamento mensal, elas crescem rapidamente e podem se tornar impagáveis se não forem controladas.

Outra dica importante: se você tem dívidas garantidas por bens, como financiamentos de automóveis ou hipotecas, é imprescindível mantê-las em dia para evitar a perda desses ativos. Embora os juros dessas dívidas possam ser mais baixos do que os de um cartão de crédito, a inadimplência pode resultar em consequências mais severas, como a perda do bem financiado.

Outro critério que pode ser posto na balança: o impacto no seu score de crédito. Dívidas como empréstimos pessoais e crediários afetam diretamente a sua pontuação e, portanto, quitá-las também deve ser uma prioridade. Manter essas contas em dia ajuda a preservar ou melhorar seu score de crédito, facilitando o acesso a melhores condições de financiamento no futuro.

Nem é preciso falar da prioridade para as dívidas vencidas, dado o risco que elas podem representar para sua imagem de pagador.

Confira a seguir outras dicas que podem ajudar na sua jornada para se libertar das dívidas ao receber a primeira parcela do 13º salário:

– Negocie com o credor

Em qualquer dos casos pode ser importante procurar o credor para negociar um abatimento dos juros – e até do valor principal – quando você for propor o pagamento antecipado.

Muitas vezes, os credores estão dispostos a oferecer descontos ou parcelamentos mais vantajosos para quem paga à vista ou quita uma parte significativa da dívida. Exponha sua situação financeira e veja se é possível conseguir uma redução nos juros ou no valor total da dívida.

– Considere a antecipação de pagamentos

Se você tem dívidas que já estão parceladas, vale a pena considerar a antecipação do pagamento das parcelas usando o 13º. Alguns credores oferecem descontos para quem antecipa parcelas, o que pode ser uma boa forma de economizar no pagamento total da dívida. Além disso, ao quitar parcelas antecipadamente, você libera parte do seu orçamento mensal, que poderá ser destinado para outras prioridades ou para formar uma reserva financeira.

– Evite novas dívidas

Um erro comum ao receber o 13º salário é usá-lo para fazer compras e contrair novas dívidas. Se o seu objetivo é quitar as dívidas existentes, é fundamental resistir à tentação de usar o dinheiro para outras finalidades. Lembre-se de que a prioridade é eliminar as pendências financeiras para, no futuro, poder utilizar o 13º para realizar seus sonhos, e não para pagar contas atrasadas.

– Use parte do 13º para formar uma reserva de emergência

Se, após quitar ou negociar suas dívidas, sobrar algum dinheiro, uma boa prática é destinar esse valor para formar uma reserva de emergência. Ter uma reserva financeira é fundamental para evitar que novas dívidas surjam em caso de imprevistos, como problemas de saúde, desemprego ou consertos emergenciais. Uma reserva de emergência bem constituída pode evitar que você precise recorrer a empréstimos ou ao uso do cheque especial.

– Evite parcelamentos longos

Caso opte por usar o 13º para quitar uma parte das dívidas, mas não consiga eliminar todas, evite entrar em novos parcelamentos longos e com juros altos. Negocie com os credores por prazos que sejam viáveis dentro do seu orçamento, sem comprometer demais sua renda mensal. O objetivo é reduzir a quantidade de parcelas que você paga mensalmente, e não apenas trocar uma dívida por outra.

– Planeje o uso da segunda parcela do 13º

Se você usar a primeira parcela do 13º para negociar e quitar parte das suas dívidas, planeje também o uso da segunda parcela, que geralmente é paga em dezembro. Esse valor pode ser usado para quitar o que restou das suas pendências ou para outras finalidades, como as despesas de início de ano (IPVA, IPTU, material escolar, etc.). Planejar com antecedência evita surpresas e ajuda a manter as finanças em ordem.

E aí, quer usar a primeira parcela do seu 13º de forma eficiente e fechar o ano com uma nova perspectiva para a sua vida financeira? Então que tal começar agora mesmo a planejar a sua estratégia de quitação?

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