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Reserva de emergência: como criar uma enquanto paga suas dívidas

Já parou para pensar na importância de ter uma reserva financeira?

Entre os muitos ingredientes para a receita de uma vida financeira equilibrada e sem sobressaltos, a reserva de emergência é sem dúvida um dos mais importantes. Recurso essencial para lidar com os imprevistos da vida, ela funciona como um barco salva-vidas que nos leva a um local seguro, onde possamos retomar o fôlego e pensar em novas estratégias para seguir adiante.

Mas, quando estamos focados em quitar dívidas, será que ainda assim é possível dar esse passo tão necessário para garantir segurança financeira e evitar novas dívidas em situações inesperadas?

A verdade é que, endividados ou não, nos acostumamos a só pensar nos imprevistos quando eles acontecem. Se você se identifica com essa tendência, saiba que não está sozinho: uma pesquisa recente da Ipsos revelou que 61% dos brasileiros não conseguem guardar dinheiro para investimento ou poupança, enquanto apenas 34% conseguem fazer uma reserva.

Quanto mais atrasamos as dívidas, porém, mais elas acumulam juros. Ou seja, para evitar essa bola de neve, o melhor é renegociá-las o quanto antes por meio de um acordo, e então começar a concentrar esforços financeiros para uma reserva.

No artigo de hoje, vamos refletir sobre a importância da reserva de emergência e como se organizar financeiramente para começar a constituí-la enquanto paga suas dívidas.

O que é e qual a importância da reserva de emergência?

Sabe aquele dinheiro salvador, que você guardou o ano todo e te ajuda a cobrir despesas em um momento de aperto? Pois é: estamos falando da reserva de emergência ou reserva financeira.

A reserva de emergência nada mais é do que um valor guardado para lidar com imprevistos, como despesas médicas, conserto do carro ou até mesmo perda de renda. Sem essa reserva, é comum precisarmos recorrer a empréstimos ou cartões de crédito, o que nos leva a acumular mais dívidas.

Esse fundo está ali para nos livrar dos perrengues financeiros que nos pegam de surpresa, como a perda do emprego, a saída de um cliente importante ou um gasto elevado que não faça parte de nossas despesas rotineiras. E pode ser acionado inclusive em situações mais corriqueiras, como uma geladeira enguiçada, um carro batido ou um celular roubado. Só não pode esquecer da regra básica: como o próprio nome já diz, use o dinheiro da sua reserva apenas em casos de emergência ou imprevistos.

Por isso, mesmo enquanto você quita suas pendências, vale a pena destinar uma pequena quantia para a reserva para evitar problemas futuros. Mas, para isso, você precisará se organizar muito bem, comparar as opções disponíveis tanto para renegociar suas dívidas como para investir sua reserva, e manter a disciplina para que tudo corra conforme o seu planejamento.

Criar uma reserva de emergência ou quitar as dívidas antes?

Especialistas em finanças são incisivos ao afirmarem que, ainda que tenha uma ou outra dívida não quitada, é importante que toda pessoa desenvolva o hábito de aplicar parte do salário todos os meses para garantir uma reserva. Antes, porém, é importante avaliar a natureza das suas dívidas.

Em geral, as linhas de crédito mais acessíveis, como o cartão de crédito e o cheque especial, cobram altas taxas de juros. Nesses casos, a recomendação mais frequente é priorizar recursos para sua quitação. É aqui que entra a estratégia de trocar uma dívida cara por outra mais barata, garantindo a redução das taxas de juros. Por exemplo, fazer um empréstimo pessoal para pagar o débito do cartão de crédito.

Para avaliar se vale a pena investir mesmo com essa pendência é preciso comparar taxas de juros. Caso alguma aplicação ofereça taxas mais altas do que as incidentes em linhas de crédito ou em dívidas pendentes, você pode optar por aplicar o dinheiro.

Como criar uma reserva de emergência?

O cálculo da sua reserva deve considerar o valor total das suas despesas essenciais fixas, multiplicado por um número X de meses (no mínimo 3 e idealmente 6), que vai variar de acordo com o grau de estabilidade da sua renda. Constituir esse fundo vai exigir de você muita organização e disciplina, além de uma boa dose de controle sobre seus hábitos de consumo. Mas também vai lhe trazer mais liberdade para lidar com seu dinheiro de forma mais pragmática e realista.

Confira a seguir um passo a passo básico para começar a constituir esse seu fundo:

Crie um plano financeiro equilibrado

Antes de tudo, avalie sua situação financeira atual. Liste suas receitas, despesas e dívidas. Com essas informações em mãos:

  • Priorize as dívidas mais caras, como as que embutem altos juros.
  • Defina metas realistas: determine o valor que você pode destinar mensalmente para quitar dívidas e quanto pode separar para sua reserva.

Dica: uma divisão comum é alocar cerca de 70% da sobra mensal ou orçamento extra para as dívidas e 30% para a reserva.

– Ajuste seu estilo de vida

Pequenas mudanças no cotidiano podem liberar recursos para construir sua reserva e pagar dívidas mais rápido. Por exemplo:

  • Reduza despesas não essenciais, como assinaturas que você quase não usa.
  • Substitua saídas caras por alternativas mais acessíveis.
  • Negocie contratos fixos, como internet ou telefone, para conseguir descontos.

Essas economias podem ser usadas tanto para abater dívidas quanto para sua reserva.

– Automatize suas economias

Ao receber sua renda, configure transferências automáticas para uma conta separada destinada à reserva de emergência. Assim, você evita gastar esse valor sem perceber.

Mesmo pequenas quantias, como R$ 50 ou R$ 100 por mês, podem crescer com o tempo e oferecer segurança em momentos difíceis.

– Tenha paciência e persistências

Construir uma reserva enquanto paga dívidas exige tempo e disciplina. É importante manter o foco e não desanimar com a lentidão do progresso.

Com o tempo, à medida que você quita suas dívidas, poderá aumentar os aportes na sua reserva, tornando-a mais robusta para lidar com imprevistos.

Quando devo usar minha reserva?

Saber quando usar a reserva é tão essencial como constituí-la. A regra geral é que ela seja usada somente em situações inesperadas e urgentes, que não podem ser adiadas ou evitadas, como despesas médicas, reparos emergenciais na casa ou no veículo, perda de emprego ou outra situação que exija recursos imediatos. Todas essas situações têm algo em comum: a necessidade de serem resolvidas rapidamente para evitar maiores prejuízos.

É importante não destinar os recursos da sua reserva de emergência para outros objetivos financeiros. Uma viagem, a compra de um imóvel, a troca de um carro ou mesmo um curso, por exemplo, são metas que devem ser planejadas separadamente. Lembre-se: o propósito da reserva é oferecer segurança e proteger sua saúde financeira em momentos de crise.

Portanto, antes de recorrer à sua reserva de emergência, pergunte-se: “Essa despesa é realmente urgente, necessária e inesperada?” Se a resposta for sim, use o recurso com consciência e foco na solução do problema.

Também é importante reabastecer a reserva toda vez que usá-la. Assim que a situação emergencial estiver resolvida, reorganize as finanças para recompor esse fundo, garantindo que ele esteja disponível para futuras eventualidades.

Quais os melhores investimentos para reserva de emergência

A reserva de emergência também é chamada de reserva de liquidez. Ou seja, ela deve ter como principal característica sua disponibilidade para resgate imediato. Portanto, sua escolha deve priorizar a liquidez e não a rentabilidade.

Embora a poupança seja uma das formas mais seguras de guardar dinheiro, ela não costuma ser a opção mais vantajosa.

Confira a seguir algumas aplicações conservadoras que costumam ser indicadas por oferecerem segurança, baixo custo, baixa volatilidade e liquidez elevada:

– Tesouro Selic: esse título público é considerado um dos investimentos mais seguros do mercado, pois é garantido pelo governo. Além disso, oferece liquidez diária, permitindo o resgate a qualquer momento.

– CDBs com liquidez diária: Certificados de Depósito Bancário emitidos por bancos são uma ótima opção, desde que ofereçam liquidez diária. Também contam com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) para valores até R$ 250 mil.

– Fundos DI de baixas taxas: fundos de investimento que acompanham o CDI são uma boa alternativa, mas é importante avaliar as taxas de administração, que podem impactar os rendimentos.

– Contas digitais que rendem 100% do CDI ou mais: algumas contas oferecem rendimento diário com liquidez imediata, funcionando como uma espécie de poupança turbinada.

Lembre-se: para a reserva de emergência, a prioridade deve ser sempre a acessibilidade e a segurança do capital investido.

Comece sua organização financeira pela renegociação de dívidas

Antes de começar a constituir sua reserva de emergência, é essencial se organizar para negociar e quitar suas dívidas. Essa deve ser a sua prioridade para garantir uma vida financeira saudável.

A Crediativos oferece uma avançada plataforma de negociação de dívidas pela internet, que oferece segurança e comodidade par você resolver suas pendências sem sair de casa. Nela é possível fazer um levantamento de todas as suas dívidas simplesmente digitando seu CPF. O acesso é gratuito e o procedimento pode ser feito 100% online, pelo site ou aplicativo.

Totalmente seguro, o portal da Crediativos conta com uma série de mecanismos de segurança para preservar as informações de seus usuários, como o certificado SSL (Secure Sockets Layer), que protege a transmissão dos dados por meio de criptografia.

Confira o passo a posso para uma negociação segura e vantajosa:

– Acesse a plataforma, digite seu CPF e confira se a sua dívida está disponível para negociação. Se você já tiver um boleto em mãos para pagar, entre com seu CPF e o código do boleto. Caso contrário, basta preencher seus dados e prosseguir.

– Avalie as opções de acordo, possibilidades de descontos e parcelamentos disponíveis para o seu perfil.

– Escolha a opção que traga vantagens para você. Antes de fechar, certifique-se de que essa escolha esteja de acordo com as suas possibilidades e caiba no seu planejamento, garantindo que as parcelas não comprometam o seu orçamento nos meses seguintes.

– Gere um novo boleto e faça o pagamento dentro do prazo. Lembre-se: os boletos para pagamento devem ser baixados diretamente de nossos canais oficiais (caso os receba por e-mail ou Whatsapp, confira a autenticidade do título).

Prefere falar com um operador para explicar a sua situação e receber um atendimento personalizado? Basta ligar no 0800 882 7810. Você sempre vai encontrar um operador disposto a avaliar o seu caso e propor uma solução sob medida para você.

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Para negociar online:

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Passo 4. Pronto! Agora é só escolher a melhor forma de pagamento e finalizar o acordo.