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Pequeno atraso no pagamento da parcela do acordo: saiba como proceder

Você fez um acordo para quitar sua dívida, diluiu o quanto pode, mas acabou se atrapalhando e está com um pequeno atraso no pagamento das parcelas?

Só quem está ou já esteve com dívidas em atraso e o orçamento no limite sabe o alívio que é ter uma oportunidade de renegociá-las. Resolver pendências financeiras nos tira um enorme peso das costas, e o acordo de renegociação acaba sendo uma ótima opção para muita gente que se enrola demais com as contas e precisa buscar alternativas alinhadas à sua capacidade de pagamento.

No entanto, mesmo depois de conseguir renegociar uma dívida com condições que garantam mais fôlego para chegar ao fim do acordo, ninguém está livre de cometer deslizes no meio do caminho. Ainda que seja pequeno, o atraso no pagamento das parcelas de um acordo pode representar uma grande dor de cabeça, especialmente porque quase sempre ele envolve a cobrança de multa e juros.

Por isso, quando esse tipo de imprevisto acontece, é importante entender os passos a serem tomados para evitar que o problema se torne uma bola de neve. No post de hoje, a Crediativos esclarece as principais dúvidas sobre esse assunto, além de trazer um passo a passo com dicas importantes de como agir em caso de atraso no pagamento das parcelas do seu acordo de dívida.

O que é um acordo de dívida?

Um acordo de negociação de dívida é uma excelente oportunidade de pôr as contas em dia e recobrar o controle sobre o orçamento pessoal e familiar. Além disso, ele traz ao consumidor endividado a possiblidade de voltar a ter acesso ao crédito para usá-lo em situações de necessidade, reinserindo as famílias no mercado de consumo.

O acordo de dívida nada mais é do que o resultado de uma renegociação que você faz com uma empresa para regularizar a sua dívida. Nessa renegociação são estabelecidas novas condições para viabilizar o pagamento. Por meio dela, é possível, por exemplo, obter taxas reduzidas, prazos estendidos para quitação, além de descontos e abatimentos que podem chegar a mais de 90%.

No entanto, antes de levar adiante a negociação de um acordo, é fundamental se certificar de que você vai dar conta de cumprir os termos do contrato. Isso porque a quebra de acordo pode trazer consequências das quais nem sempre estamos cientes no momento em que ele é firmado.

Por isso, lembre-se de fazer um planejamento financeiro prévio e evite ao máximo entrar em novas dívidas, para não pôr em risco o cumprimento do seu acordo.

Além disso, antes de assinar, nunca deixe de conferir, um por um, todos os itens do contrato. Por meio desse documento, a instituição e o consumidor assumem o compromisso de seguir à risca o que foi estabelecido no acordo.

O que se considera um pequeno atraso no pagamento de parcelas?

Em geral, um pequeno atraso no pagamento de parcelas é aquele que ocorre dentro de poucos dias após o vencimento da parcela, dentro do período de tolerância previsto no contrato de renegociação. Um pequeno atraso pode ser administrável, a depender do credor e do acordo específico.

Dependendo da política da empresa com a qual você fez o acordo, esse atraso pode ser tolerado sem a aplicação imediata de penalidades, como multas ou a perda do desconto negociado.

Existem empresas que consideram um atraso de até 3 a 7 dias como “pequeno”, mas isso varia. Em muitos casos, esse atraso ainda pode ser corrigido com o pagamento imediato, mas é importante não contar com isso como uma regra. Sempre é recomendado obedecer os termos do acordo.

Quais as possíveis consequências de um pequeno atraso no pagamento do acordo? 

Embora algumas empresas possam oferecer um período de carência, ainda podem ser aplicados juros sobre os dias em atraso. Além disso, um pequeno atraso frequente pode prejudicar a relação entre você e o credor, dificultando negociações futuras.

Ainda que o atraso seja pequeno, ele pode resultar em situações como:

Perda de benefícios: mesmo que o acordo não seja anulado imediatamente, um atraso pode levar à perda dos benefícios conquistados, como desconto de juros ou abatimento no valor total da dívida. Isso significa que você poderá voltar a dever o valor original, sem os incentivos que motivaram o acordo.

Ações mais rígidas: algumas empresas podem ser mais rígidas com atrasos, mesmo pequenos. Dependendo da política do credor, o atraso pode ser interpretado como uma quebra de confiança, resultando na rescisão do acordo. Nesses casos, o devedor volta à situação original, sem os descontos ou condições facilitadas.

– Rescisão imediata: alguns acordos de renegociação incluem cláusulas que preveem a rescisão automática caso ocorra qualquer atraso, independentemente da quantidade de dias. Por isso, é fundamental ler atentamente os termos do contrato antes de assinar.

Histórico de atrasos: se o atraso é uma reincidência, mesmo que os períodos sejam curtos, o credor pode usar isso como justificativa para anular o acordo. A recorrência de pequenos atrasos pode ser vista como uma falha em cumprir com os compromissos, comprometendo o andamento do acordo.

Por isso, se você perceber que não poderá fazer o pagamento na data correta, entre em contato com a empresa credora o quanto antes. Demonstrar intenção de resolver a questão de forma proativa pode evitar maiores complicações. Lembre-se: manter uma comunicação aberta e honesta com os credores é essencial para evitar penalidades severas e danos ao seu crédito.

Como a Crediativos pode ajudar em casos de pequeno atraso no pagamento 

Contar com a ajuda de uma empresa que ofereça políticas flexíveis de negociação e pagamento pode fazer toda a diferença para quem realmente está disposto a resolver suas pendências e iniciar um caminho de mais organização e saúde financeira.

A Crediativos, por exemplo, oferece uma plataforma que permite a você fazer a renegociação de uma dívida 100% online, com descontos bastante atraentes e condições que realmente caibam no seu orçamento.

Como empresa securitizadora, a Crediativos é uma organização que compra dívidas de outras empresas e faz uso de toda sua expertise para oferecer condições únicas de negociação, que permitam ao consumidor seguir com os pagamentos das parcelas até o fim.

Depois de fechado o acordo, a Crediativos oferece todo o suporte e atendimento personalizado para que você possa lidar com imprevistos de forma eficaz. Sabemos que, em muitos casos, os pequenos atrasos são causados por situações inesperadas que acabam por comprometer temporariamente o fluxo de caixa de nossos clientes. Nossa equipe está preparada para compreender essas situações e propor soluções que não prejudiquem seu histórico financeiro. 

A Crediativos também trabalha para minimizar prejuízos relacionados a multas e juros, negociando taxas menores em caso de pequenos atrasos. Tudo para evitar que você sofra maiores impactos adicionais, que acabem por inviabilizar seu plano de quitação.

Impacto de pequenos atrasos no seu score de crédito 

Mesmo que não pareçam um grande problema no curto prazo, os pequenos atrasos no pagamento das parcelas podem ser registrados pelas instituições financeiras e impactar diretamente na sua pontuação de crédito, o famoso score de crédito.

O score de crédito é calculado com base no histórico financeiro de uma pessoa, e seu principal componente é a pontualidade dos pagamentos.  Portanto, um pequeno atraso pode resultar em uma imediata queda de pontos no seu score de crédito. Dependendo da frequência e da extensão do atraso, essa queda pode ser pequena, mas, com o tempo, se os atrasos se repetirem, o efeito pode se agravar.

Para os credores, um pequeno atraso pode ser um sinal de que o cliente não está gerenciando bem suas finanças. Isso pode prejudicar suas chances de conseguir crédito com boas condições de juros.

Além disso, mesmo pequenos atrasos geralmente acarretam multas e juros que aumentam o valor a ser pago. Esses acréscimos podem fazer com que a dívida cresça de maneira significativa, agravando a situação financeira e, eventualmente, comprometendo ainda mais seu score.

O que são multas e juros por atraso?

Multas e juros são penalidades aplicadas pelo credor quando há atraso no pagamento de uma parcela do acordo de dívida.

Essas penalidades funcionam como uma forma de compensar o credor pelo não cumprimento do contrato no prazo estipulado e são comuns em acordos de renegociação de dívidas, empréstimos, financiamentos e outros tipos de contratos financeiros.

– Multa por atraso: geralmente, a multa é aplicada de forma fixa, com base em uma porcentagem do valor da parcela atrasada. No Brasil, a multa mais comum por atraso no pagamento é de 2% sobre o valor da dívida.

– Juros de mora: os juros de mora são uma taxa adicional cobrada pelo tempo em que a dívida ficou em atraso. Normalmente, a taxa de juros de mora é de 1% ao mês, mas pode variar dependendo do contrato.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece algumas regras sobre a aplicação de multas e juros por atraso. De acordo com elas, a multa por atraso não pode ultrapassar 2% do valor da dívida, e os juros de mora não podem ser superiores a 1% ao mês. Além disso, as penalidades só podem ser aplicadas se estiverem claramente previstas no contrato assinado entre as partes.

Quando um atraso pode representar quebra de acordo de dívida? 

Caso não o pagamento não seja feito no prazo e você ultrapasse o período de tolerância determinado no contrato de renegociação, o credor passa a ter o direito de cancelá-lo.

Quando o acordo de renegociação de dívidas é quebrado, ou seja, quando um ou mais termos do contrato são descumpridos, o devedor acaba amargando uma série de consequências negativas.

A primeira delas é o retorno das condições do contrato original. Ou seja, ele perde todos os descontos, abatimentos e condições especiais de pagamento que havia obtido por meio da renegociação. Isso porque o cancelamento reestabelece as cláusulas do contrato original, que volta vigorar. A dívida é atualizada pela taxa de juros anterior, com base na  partir da data de vencimento antiga. 

Evidentemente, o valor das parcelas já pagas será abatido do valor original da dívida atualizado. Mas você certamente perderá os descontos e as condições do acordo que foi quebrado.

Outra consequência muito temida, mas que pode acontecer, já que admitida pela legislação vigente, é a inclusão do nome do devedor nos órgãos de restrição ao crédito. Ou seja, você poderá voltar a ter seu nome inscrito nos cadastros de negativação, sofrendo todos os efeitos decorrentes disso, como dificuldade de fazer um empréstimo ou financiamento, de abrir uma conta bancária, de ter um cartão de crédito e assim por diante.

Dicas de como agir em caso de pequeno atraso no pagamento de uma parcela de acordo

1. Revise as condições do acordo

Primeiro, confira as cláusulas do contrato de renegociação. Muitas vezes, há um prazo de tolerância para pequenos atrasos ou opções para renegociar a parcela em atraso sem grandes penalidades.

2. Entre em contato com o credor

A comunicação é chave. Ao perceber que haverá um atraso, entre em contato imediatamente com a empresa credora. Muitas empresas estão abertas a oferecer uma extensão de prazo ou permitir a quitação da parcela em atraso com um pequeno acréscimo de juros. Ao demonstrar boa vontade, você evita que o credor entenda o atraso como descaso.

3. Evite que o atraso se prolongue

Mesmo que o atraso seja pequeno, é fundamental não deixá-lo crescer. O acúmulo de juros e multas pode rapidamente tornar a dívida muito mais difícil de ser paga. Priorize o pagamento o quanto antes para evitar complicações maiores.

4. Negocie novamente, se necessário

Se você perceber que não conseguirá cumprir com o pagamento dentro do novo prazo, é melhor buscar uma nova renegociação do que esperar que a dívida volte a ser negativada ou que você perca os benefícios do acordo original.

5. Fique atento aos juros

A maioria dos contratos prevê juros por atraso. Portanto, ao se deparar com a situação, esteja preparado para arcar com esses custos adicionais. Ao renegociar, informe-se sobre os valores exatos que serão acrescidos para não ser pego de surpresa.

6. Regularize o mais rápido possível

O pequeno atraso pode ser resolvido rapidamente se você adotar as medidas certas. Ao regularizar sua situação logo após o atraso, você mantém seu histórico de pagamento positivo e evita complicações futuras.