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Como as Gerações Z e X, Millenials e Baby Boomers lidam com as dívidas

Dívidas: palavra que tanto pode provocar arrepios como apenas alguns leves suspiros, dependendo de quem você é, como aprendeu a lidar com o dinheiro e, mais do que isso, da geração à qual você pertence.

Os hábitos, experiências e relações com as finanças pessoais costumam variar bastante entre as gerações. Por exemplo, se você nunca sacou ou depositou dinheiro em um caixa eletrônico, ou se aderiu 100% aos cartões virtuais e carteiras digitais, isso já diz muito sobre sua geração.

O mesmo vale para a relação com as pendências financeiras. Enquanto alguns foram educados para evitar dívidas a qualquer custo, outros cresceram em uma época em que o crédito era amplamente acessível e incentivado. 

Da Geração Z, recém-ingressada no mercado de trabalho e com pouca experiência prática com finanças pessoais, aos Baby Boomers, que já passaram por algumas crises econômicas ao longo da vida, cada grupo demonstra uma relação particular com o dinheiro que deve.

As diferenças de comportamento não estão apenas no uso de serviços físicos e digitais, mas também na busca por formação financeira e no modo de organizar as fianças. 

Mas o que exatamente essas diferenças determinam? Educação financeira, contexto econômico, valores culturais ou simplesmente o jeito de encarar a vida. Continue a leitura para entender como Baby Boomers, Geração X, Millenials e Geração Z lidam com as dívidas, quais fatores influenciam, direta ou indiretamente, na forma como encaram suas dificuldades financeiras e o que essas gerações têm a aprender umas com as outras.

Geração Z (1997 a 2012): dívidas como aprendizado digital

A Geração Z cresceu em meio à revolução digital e à cultura do imediatismo. Seus representantes consomem informações sobre finanças online e têm acesso a um mundo de possibilidades financeiras, incluindo investimentos em criptomoedas e renda extra pela internet.

A Geração Z está apenas começando sua jornada financeira, mas já enfrenta um cenário bem diferente das gerações anteriores. Seus representantes cresceram em meio à revolução digital e à cultura do imediatismo, consomem informações sobre finanças online e têm acesso a um mundo de possibilidades financeiras, incluindo investimentos em criptomoedas e renda extra pela internet.

Smartphones, redes sociais e uma economia global instável – pense como a crise de 2008 e a pandemia marcaram sua infância ou adolescência. Para eles, as dívidas muitas vezes começam cedo, com financiamentos estudantis (especialmente nos EUA) ou gastos impulsivos em compras online facilitadas pelo mantra “compre agora, pague depois”.

Dados do Federal Reserve (2023) mostram que a Geração Z já acumula dívidas altas antes dos 25 anos, principalmente em educação e consumo. Mas aqui vai o diferencial: eles têm muito mais interesse por educação financeira, além de acesso a um boom de influencers ensinando nas redes sociais “como sair do vermelho” ou “como investir com R$ 50”. Para se ter uma ideia, a hashtag #FinTok já ultrapassou 4 bilhões de visualizações.

Essa geração enxerga as dívidas como um obstáculo inevitável, mas busca soluções rápidas e digitais, como renegociações online ou o uso de apps de controle como mobiles.

O lado negativo? Falta de experiência. Muitos caem em armadilhas como a dos juros altos do cartão por não entenderem bem os detalhes desse tipo de crédito. Ainda assim, a mentalidade dessa geração costuma ser prática: “se vou me endividar, que seja por algo que valha a pena, como estudar ou abrir o meu negócio.”

Millenials (1981 – 1996): presos entre os sonhos e a realidade

Os Millenials, hoje entre 28 e 43 anos, são frequentemente chamados de “geração das dívidas”. Entraram no mercado de trabalho durante crises econômicas e um cenário de empregos precários. Com salários estagnados, enfrentaram o boom dos custos de moradia e educação. Segundo uma pesquisa de 2022 da multinacional Experian, a geração Millenials é a que tem a maior dívida média entre as gerações ativas – cerca de R$ 700 mil, entre empréstimos estudantis, hipotecas e cartões de crédito.

Para os Millenials, dívidas são um peso inevitável associado à busca por marcos tradicionais – casa própria, casamento, filhos – que se tornaram caros demais. Muitos recorreram ao crédito para “se virar” e acabaram se enfiando em um ciclo de endividamento. Um caso clássico: o Millenial que financia um curso de pós-graduação para subir na carreira, mas acaba pagando parcelas pelos 10 anos seguintes.

Essa geração prioriza experiências em vez de bens materiais, gastando mais com viagens e lazer. Muitos optam por aluguel em vez da compra de imóveis e preferem serviços por assinatura, o que influencia sua relação com o dinheiro.

Os Millenials também costumam ser resilientes. Aprenderam a negociar dívidas (ex.: via Serasa ou bancos digitais) e valorizam trabalhos extras, como freelancer ou Uber, para pagar contas. A mentalidade é mista: alguns veem dívidas como fracasso, outros como uma ferramenta para alcançar sonhos.

Geração X (1965 – 1980): pragmáticos sob pressão

A Geração X, hoje na faixa dos 44 a 59 anos, cresceu numa era de transição – do analógico para o digital, da estabilidade no emprego para as incertezas. Enfrentaram as recessões dos anos 80 e 90, mas também aproveitaram o boom econômico que antecedeu as crises econômicas a partir de 2008. Suas dívidas são em geral puxadas por hipotecas e financiamentos de carros – reflexo de uma vida adulta consolidada.

Diferente dos millenials, a Geração X encara as dívidas com pragmatismo. Eles cresceram com menos acesso a crédito fácil (cartões só virariam febre algum tempo depois) e por isso tendem a planejar mais. Um exemplo típico é aquele casal que financia o imóvel em 20 anos e ao mesmo tempo junta dinheiro para o futuro dos filhos. São menos impulsivos que a Geração Z e menos sonhadores que os Millenials – para eles, dívida é uma obrigação a ser quitada.

O desafio? A proximidade da aposentadoria. Muitos ainda tentam conciliar dívidas de meia-idade com a necessidade de poupar, o que gera tensão. Ainda assim, sua experiência costuma ajudar nas renegociações e no corte de gastos – lições que tiveram de aprender na marra.

Baby Boomers (1946 – 1964): segurança e crédito controlado

Os Baby Boomers, entre 60 e 78 anos, viveram o auge do “sonho americano” ou do crescimento econômico pós-guerra em muitos países. Construíram patrimônio – casas, carros, negócios – mas nem todos estão livres das dívidas. Dados do Federal Reserve (2022) mostram que a dívida média deles é de US$ 96 mil, especialmente por hipotecas remanescentes ou custos médicos (nos EUA, um fator crítico).

Diferentemente das gerações mais jovens, os Boomers veem dívidas com cautela. Cresceram numa era em que “dever” era tabu – o ideal era pagar à vista ou poupar antes de gastar. Por isso, muitos evitam crédito desnecessário e preferem quitar tudo rápido. Um exemplo: o Boomer refinancia a casa para ajudar os netos, mas faz de tudo para zerar a dívida antes de se aposentar.

O problema? A longevidade. Com aposentadorias menos generosas e despesas crescendo (saúde, por exemplo), alguns recorrem a empréstimos na terceira idade, algo impensável décadas atrás. Ainda assim, sua disciplina financeira é um legado – eles sabem o valor de um orçamento bem-feito.

O que cada geração ensina – e aprende

Estas diferenças não são só curiosidades; elas revelam lições cruzadas:

  • A Geração Z ensina como usar a tecnologia a seu favor – apps e conteúdos online podem simplificar a gestão de dívidas. Mas cuidado com impulsos digitais!
  • Os Millennials mostram que resiliência é chave. Dívidas podem ser um degrau para crescer, desde que haja um plano pra sair do buraco.
  • A Geração X ensina que o planejamento é chave do sucesso financeiro. Evitar dívidas desnecessárias e renegociar com calma são trunfos para a estabilidade.
  • Boomers nos lembram que, muitas vezes, menos é mais. Ou seja, viver dentro do orçamento e priorizar o essencial é imprescindível para evitar surpresas desagradáveis no futuro.

Dívidas no Brasil: um recorte local

No Brasil, o contexto econômico adiciona algumas camadas. O endividamento é uma realidade para milhões de brasileiros. Dados do Banco Central e da Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostram que a maioria das famílias no país têm algum tipo de dívida, seja no cartão de crédito, empréstimos, financiamentos ou crediários. A forma como os brasileiros lidam com suas pendências financeiras varia de acordo com fatores como renda, idade e acesso à educação financeira.

O cartão de crédito está entre os principais vilões do endividamento no país. Muita gente ainda usa o crédito rotativo sem se atentar às altas taxas de juros, acumulando um débito que logo se torna impagável. Além disso, a facilidade de parcelamento e a falta de planejamento financeiro levam muitas pessoas a se comprometerem com prestações além da sua capacidade de pagamento. O resultado é um ciclo de endividamento difícil de ser quebrado.

Por outro lado, apesar das dificuldades, os brasileiros têm mostrado maior interesse em buscar soluções para sair das dívidas. Os programas de renegociação online têm ajudado milhões de pessoas a regularizarem sua situação financeira. Bancos, fintechs e outras instituições têm investido em plataformas digitais que facilitam acordos e oferecem melhores condições de pagamento.

A conscientização sobre a importância da organização financeira tem crescido, especialmente entre as novas gerações com mais acesso à informação e a ferramentas de controle de gastos. Ainda assim, muitos desafios permanecem, especialmente para famílias de baixa renda, que frequentemente precisam recorrer ao crédito para suprir necessidades básicas.

E você, como lida com as dívidas?

Seja você um representante da Geração Z que está apenas começando a vida, um Millenial em busca de mais equilíbrio entre sonhos e boletos, um Gen X planejando o futuro ou um Boomer em fase de ajuste de contas, as dívidas sempre farão parte de sua jornada.

O segredo para lidar com elas de forma saudável passa por reconhecer de que forma o seu perfil, incluindo o geracional, tem influenciado nas suas decisões e ajudado a aprender com os outros como agir com mais sabedoria e planejamento.

Como a Crediativos pode te ajudar a sair das dívidas

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Escolha então uma opção que traga mais vantagens para você, que esteja de acordo com as suas possibilidades atuais e que caiba no seu planejamento, garantindo que as parcelas não comprometam o seu orçamento.

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