Você provavelmente já viu na TV: duas moças simpáticas comem pipoca no escurinho do cinema, e uma confessa à outra que tem vergonha de perguntar o que é o tal open banking e mesmo o open finance.
A cena é de um comercial do Itaú e você ficou sabendo que elas estão falando do sistema instituído pelo Banco Central para estimular a concorrência na rede bancária e fintechs por meio do compartilhamento de dados financeiros dos correntistas. Estamos falando de dados sobre movimentações, depósitos, investimentos, financiamentos, empréstimos, cartões de crédito, contas a pagar e outros.
A intenção, com o novo sistema, é oferecer ao correntista a possibilidade de escolher as condições mais favoráveis, optando por um banco para investimentos, outro para seus cartões de crédito, um terceiro para um empréstimo, seguros e previdência, fundos de pensão, operações de câmbio e assim por diante.
No mecanismo de open finance os sistemas dos bancos e financeiras comunicam-se entre si, mas só podem compartilhar as informações autorizadas pelo correntista. Este, por sua vez, passa a ter a garantia de maior agilidade na transferência de suas informações financeiras, contas, depósitos, empréstimos, operações historicamente envoltas em irritante burocracia.
Iniciado em fevereiro de 2021, o mecanismo de open banking, ou open finance, em sua versão mais avançada, está sendo implantado de forma gradativa. E parece ter tudo para favorecer os correntistas que têm um histórico de bons pagadores. Além de estimular os demais a seguirem seu exemplo.
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